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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Diversidade Documental




A partir da nossa experiência na última atividade proposta pelo professor André, com a análise de diferentes documentos e objetos que foram expostos coube a nós pensar sobre a problemática em identificar documentos apenas por seu conteúdo.


A posição da arquivística a essa questão é clara, pois segundo BELLOTO (2007) “os documentos arquivísticos formam conjuntos internamente inseparáveis, correspondendo a conjuntos informacionais decorrentes do funcionamento de uma entidade pública ou privada (ou pessoa física) no exercício de suas funções”. Assim, documentos arquivísticos são vistos pelo seu caráter orgânico, sendo que não podem ser analisados de forma individual fora do seu contexto de produção e acumulação, pois são interligados. Essa definição espelha-se nos princípios arquivísticos: da proveniência, da unicidade, da organicidade e da indivisibilidade (p.22).



Já durante a análise dos documentos em sala de aula, tivemos o acesso a um grupo de documentos/objetos diferentes do que somos acostumados a ver. Entre eles estavam um fundo pessoal formado por lenços, anéis e cartões de identificação da atividade de escoteiro. Esses objetos podem ser identificados como uma coleção, que diferente dos documentos arquivísticos, são reunidos intencionalmente e não de forma automática e espontânea. Mas apesar das diferenças ambos devem ser analisados a partir de um contexto e não de forma isolada.



Outro aspecto que foi percebido durante a tarefa proposta, diz respeito aos objetos que são considerados de formato original múltiplo, ou seja, produzidos em escala, como no caso dos produtos de marketing observados: caneta com o logo da marca e o invólucro da camisinha com a propaganda da marca. Outro objeto de mesmo formato analisado foi um livro, que pode ser considerado primeiramente como um objeto de coleção, mas posteriormente pode ser enquadrado como um documento arquivístico para quem o produziu. Ambos são objetos que encontram outros idênticos a eles, já que são de produção bastante comum, porém podem ser considerados objetos de arquivos possuindo assim, importância para o acervo da empresa ou pessoa que o produziu. Caracterizando séries distintas, pois representam contextos diferentes.



Grupo ARK,composto por:


Amanda Dall'Ora, Keyciane Santos, Rachel evangelista

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